Sabe, eu me pego constantemente pensando em como você está, o que está fazendo, o que tem passado, quais as novidades, se há alguma pelo menos, sobre aquele médico, sobre música, sobre como você por fim, tem se sentido.
Tenho uma curiosidade mórbida de saber com quem anda o teu sorriso e quais ouvidos estão escutando as tuas histórias.
Queria saber quais os métodos que adotaste para substituir as horas que passávamos juntos. Será que está surtindo efeito e em tão pouco tempo tu nem te lembras mais da gente?
Pensando assim, me bateu a vontade de saber se tua memória gravou nossos momentos juntos e se tua pele ainda se arrepia ao deixar se invadir por aquelas sensações que sentimos (se deixar invadir).
Receio em esquecer algo que, quando aconteceu, eu prometi que jamais esqueceria. Muito menos seria preciso forçar uma lembrança, tudo seria vivo. O ontem no hoje, o passado no presente.
Fico pensando se vais encontrar alguém que te entenda como eu te entendi. Sim, eu quis entender. Mas e essa nova pessoa, vai querer? Será que tu terás a sensibilidade de permitir apenas pessoas que te entendam ou vais correr, mais uma vez, atrás do impossível?
Queria entender qual o sentido de me bloquear parcialmente.
O meu superego me diz que devo te deixar seguir. Que essa é a hora. É o certo. A essa altura, nem um "oi" é permitido.
É estranho né?
Como vou fazer, de você, um estranho? Como faz alguém que, constituiu a tua história e, de repente, te parece superficial?
Com quanto tempo teu contato vai se tornar um apanhado numérico qualquer sem sentido?
Minhas pulsões mais incrustada pensou que te provocar era a melhor saída. Tu te afastarias com raiva. Era mais fácil.
Uma amiga disse que isso era notavelmente uma atitude desequilibrada de quem vive entre a razão e a emoção.
Um pouco mais de atenção e veria, na verdade, atrás disso, um grito de "eu sinto a tua falta, mas né..."
É o que me desperta. O privado versus o que me condena e me absolve.
A tristeza que combato é por não saber, afinal, como vai você?
Será que quando estas sob efeito da noitada pegas teu telefone e cisma que tem urgência em falar comigo?
E noutro dia minha voz ainda é a tua cura?
Será que ainda pensas nisso?
Quem tem te dado bom dia e boa noite ou desejado que dormisses bem?
Quem tem elogiado tuas ultimas composições?
Esse "não-saber" te despertou inspiração e resultou em alguma letra, melodia e música?
Aparece um dia pra dizer como vai a tua vida, pois eu ainda gostaria de saber.
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