Preciso não dormir até se consumar o tempo da gente.
Preciso conduzir um tempo de te amar. Te amando devagar e urgentemente.
Pretendo descobrir, no último momento, um tempo que refaz o que desfez, que recolhe todo sentimento e bota no corpo uma outra vez.
Prometo te querer até o amor cair doente, doente...
Prefiro, então, partir a tempo de poder a gente se desvencilhar da gente.
Depois de te perder, te encontro, com certeza, talvez num tempo da delicadeza. Onde não diremos nada,
nada aconteceu.
Apenas seguirei como encantada ao lado teu.
Chico Buarque
Nenhum comentário:
Postar um comentário